Risperidona é um medicamento antipsicótico indicado para o tratamento de condições que afetam a saúde mental, como a esquizofrenia, transtorno bipolar e distúrbios de comportamento em pacientes com demência. Ela atua reduzindo sintomas como delírios, alucinações, desconfiança e agressividade, que são comuns nesses quadros.
Além disso, é eficaz no controle da irritabilidade e agressão em crianças e adolescentes com autismo, ajudando a melhorar a qualidade de vida ao proporcionar um maior controle sobre os sintomas que interferem no dia a dia dos pacientes e suas famílias.
A Risperidona em comprimido contém como princípio ativo a risperidona, com excipientes que incluem lactose, celulose microcristalina, e dióxido de silício, entre outros.
A Risperidona em gotas, além do princípio ativo risperidona, a composição inclui ácido benzóico e ácido tartárico. Esses componentes ajudam a estabilizar a fórmula e garantir sua absorção adequada no organismo.
Risperidona age no cérebro bloqueando os receptores de dopamina e serotonina, neurotransmissores que influenciam diretamente no humor, comportamento e pensamento.
Ao equilibrar esses químicos, o medicamento reduz sintomas positivos, como delírios e alucinações, e também os sintomas negativos, como a falta de motivação e retraimento social, frequentemente observados na esquizofrenia e em outros distúrbios mentais.
Este equilíbrio ajuda a controlar as respostas emocionais desajustadas e melhorar o comportamento, promovendo uma sensação de estabilidade mental e emocional.
Entre os efeitos mais comuns estão sonolência, tontura, aumento de peso e problemas digestivos.
Em efeitos colaterais raros, podem ocorrer alterações na pressão arterial, tremores, rigidez muscular e efeitos extrapiramidais, como movimentos involuntários. É importante que o uso de Risperidona seja sempre supervisionado por um médico, que avaliará os benefícios e ajustará a dose conforme necessário para minimizar os efeitos adversos.
A sonolência é um dos efeitos colaterais comuns da Risperidona, decorrente de sua ação sobre os receptores de histamina no cérebro, que estão associados à regulação do sono e vigília. Essa sedação pode ser benéfica em alguns casos, como para pacientes que também sofrem de insônia, mas deve ser monitorada para garantir que não interfira nas atividades diárias. A dose pode ser ajustada para reduzir este efeito, mantendo o tratamento eficaz e adequado às necessidades do paciente.
Embora a Risperidona possa causar sonolência, não é um medicamento indicado especificamente como um tratamento para insônia ou para induzir o sono. Seu uso deve ser restrito às condições para as quais foi prescrita, como transtornos psicóticos e de comportamento.
Se a sonolência for um benefício adicional ao tratamento principal, isso deve ser considerado pelo médico, que poderá ajustar a dosagem conforme necessário. Para insônia ou dificuldades para dormir, outras opções de tratamento mais adequadas devem ser exploradas com orientação médica.
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