Tipos de Insulina

Conhecer os diferentes tipos de insulina é importante para entender como cada uma atua no controle do diabetes e para que situação ela é indicada.

Cada tipo de insulina possui características específicas e é indicado conforme o perfil e as necessidades de cada paciente. Consulte sempre um profissional de saúde para determinar o tratamento mais adequado para o seu caso.

Insulina regular

A insulina regular é uma insulina de ação curta, utilizada principalmente para controlar a glicemia durante as refeições. Ela começa a agir em cerca de 30 minutos a 1 hora após a aplicação, atinge seu pico em 2 a 4 horas e permanece ativa por aproximadamente 6 a 8 horas. Indicada para o controle pós-prandial, ela pode ser combinada com insulinas de ação prolongada para oferecer um manejo completo do diabetes.

Insulina NPH

A insulina NPH é uma insulina de ação intermediária, que apresenta um início de ação um pouco mais demorado, com pico entre 4 a 12 horas e duração de 12 a 18 horas. Essa insulina é utilizada para fornecer uma cobertura basal no controle da glicemia e costuma ser associada a outras insulinas de ação rápida durante as refeições.

Insulina basal

A insulina basal refere-se à insulina de ação prolongada, responsável por manter um nível constante de insulina no organismo ao longo do dia. Ela imita a liberação natural de insulina do pâncreas e é fundamental para o controle dos níveis de glicose entre as refeições e durante o período noturno.

Insulina Asparte

A insulina Asparte é uma insulina de ação rápida, indicada para o controle da glicemia logo após as refeições. Ela começa a agir em cerca de 10 a 20 minutos, atinge o pico em 1 a 3 horas e tem uma duração de aproximadamente 3 a 5 horas. Essa insulina é ideal para minimizar os picos de glicose pós-prandial.

Insulina Lantus

A insulina Lantus é uma insulina de ação prolongada que oferece um controle glicêmico estável e sem picos, geralmente aplicada uma vez ao dia. Sua ação pode durar até 24 horas, proporcionando uma liberação contínua de insulina e ajudando a manter os níveis basais sob controle.

Insulina Apidra

A insulina Apidra é outra opção de insulina de ação rápida, indicada para o controle dos níveis de glicose durante as refeições. Ela inicia sua ação em aproximadamente 10 a 20 minutos e tem um pico de efeito em cerca de 1 a 3 horas, sendo utilizada na redução dos picos glicêmicos pós-prandiais.

Seringa de insulina

As seringas de insulina são dispositivos essenciais para a administração de insulina em pacientes diabéticos. Elas são utilizadas para injetar a dose exata de insulina de forma prática e segura. Geralmente, vêm em diferentes volumes (como 0,5 ml ou 1 ml) para atender às necessidades individuais de dosagem.

Essas seringas são ideais para quem prefere ou necessita medir manualmente a quantidade de insulina, sendo descartáveis para garantir a esterilidade e evitar contaminações.

Agulha de insulina

As agulhas de insulina são usadas em conjunto com seringas ou canetas de insulina. Elas variam em tamanho e calibre, proporcionando conforto durante a aplicação e garantindo uma administração precisa do medicamento.

É fundamental utilizar agulhas descartáveis e trocar a cada uso, a fim de prevenir infecções e assegurar a eficácia do tratamento. As agulhas adequadas podem minimizar a dor e aumentar a adesão ao tratamento.

Caneta de insulina

As canetas de insulina são uma alternativa prática e moderna às seringas. Projetadas para facilitar a administração, elas podem ser pré-cheias ou reutilizáveis, permitindo uma dosagem precisa com apenas um giro do dial.

As canetas são ideais para quem busca praticidade e discrição no tratamento diário do diabetes, além de oferecerem facilidade no transporte e na aplicação, tornando a rotina de cuidados mais simples.

Bomba de insulina

A bomba de insulina é um dispositivo eletrônico que fornece doses contínuas de insulina, simulando a liberação natural do hormônio pelo pâncreas. Ela permite o ajuste personalizado da dose basal (para manter os níveis de glicose estáveis ao longo do dia) e a administração de bolus (para controlar os picos pós-prandiais).

Indicada principalmente para pacientes com diabetes tipo 1, a bomba pode ser uma excelente opção para quem busca maior flexibilidade e controle rigoroso da glicemia, embora também possa ser utilizada em casos específicos de diabetes tipo 2.

Perguntas frequentes sobre insulina

Quanto tempo a insulina pode ficar fora da geladeira?

Em geral, insulinas em uso podem ser mantidas em temperatura ambiente (entre 15°C e 30°C) por até 28 dias, desde que estejam protegidas da luz direta e do calor excessivo. Insulinas não abertas devem permanecer refrigeradas (entre 2°C e 8°C) até serem utilizadas. Sempre confira as recomendações específicas do fabricante e siga a orientação do seu médico.

Como aplicar insulina na barriga?

A aplicação de insulina na região do abdômen é uma das mais comuns devido à boa absorção do medicamento. Para aplicá-la:

• Escolha a área: opte por uma região limpa, livre de cicatrizes, hematomas ou lipodistrofia, evitando áreas próximas ao umbigo.
• Preparação: limpe a pele com álcool e aguarde secar.
• Aplicação: com a técnica subcutânea, insira a agulha em um ângulo entre 45° e 90°.
• Rotação: alterne os locais de aplicação a cada dose para evitar irritações ou alterações na pele.

Como aplicar insulina caneta?

A aplicação com caneta de insulina é prática e oferece precisão na dosagem:

• Preparação da caneta: retire a tampa, verifique a integridade do medicamento e ajuste a dose conforme prescrição.
• Escolha o local: utilize áreas como o abdômen, coxa ou braço, conforme indicado pelo seu médico.
• Injeção: insira a agulha em um ângulo adequado (geralmente 90°), pressione o botão e mantenha-o pressionado por alguns segundos para garantir a administração completa da dose.
• Cuidados: siga sempre as instruções do fabricante e do profissional de saúde para uma aplicação correta e segura.

Onde aplicar insulina?

A insulina deve ser aplicada em áreas com camada de gordura subcutânea, que permitem uma absorção mais uniforme. Os locais mais comuns incluem:

• Abdômen: regiões afastadas do umbigo, com boa absorção.
• Coxas: áreas laterais, evitando injeções muito próximas umas das outras.
• Braços: regiões posteriores, onde também ocorre boa absorção.
• Nádegas: alternativas para quem precisa de variedade nos locais de aplicação.

Rotacionar os pontos de injeção é fundamental para evitar a formação de lipodistrofia e garantir o funcionamento do tratamento. Sempre consulte seu médico para orientações personalizadas.

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